O Parque Nacional da Serra do Gandarela, criado por decreto federal em 13 de outubro de 2014, é importante área de conservação ambiental no coração do Quadrilátero Ferrífero-Aquífero e na porção sul da Cadeia do Espinhaço. A sua criação foi solicitada, no segundo semestre de 2009, por várias organizações civis que integram o Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela e este atuou, de forma ininterrupta e intensa, para visibilizar e garantir a sua criação.
A 40 km de Belo Horizonte, tem como objetivo garantir a preservação de amostras do patrimônio biológico, geológico, espeleológico e hidrológico associado às formações de canga do Quadrilátero Ferrífero-Aquífero, incluindo os campos rupestres e os remanescentes de floresta semi-decidual, as áreas de recarga de aquíferos e o conjunto cênico constituído por serras, platôs, vegetação natural, rios, lagoas e cachoeiras.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, autarquia federal ligada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), é o órgão ambiental brasileiro responsável por gerir e proteger esta Unidade de Conservação federal que tem 312,7 km2 de área total e ampliou o enorme potencial turístico da região da Serra do Gandarela pelo fácil acesso e proximidade da capital de Minas Gerais, assim como de Ouro Preto e dos santuários do Caraça e da Serra da Piedade.
O Parque Nacional da Serra do Gandarela, que está localizado nos municípios de Caeté, Itabirito, Mariana, Nova Lima, Ouro Preto, Raposos, Rio Acima e Santa Bárbara, é um dos participantes do Circuito Gandarela através da sede do ICMBio em Rio Acima.