Os limites do Parque Nacional criado em 2014 não contemplaram a área da Serra do Gandarela mais relevante em atributos e o pedido feito por comunidades rurais de Santa Bárbara e Barão de Cocais para criação de uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) onde desenvolviam atividades tradicionais como apicultura, manejo de flora e coleta de musgos, complementar à área do Parque Nacional, não foi atendido.

O histórico de fatos e documentos entre 2009 e 2014 deixam claro que houve participação dos interesses minerários para que isso tenha ocorrido. A Vale, que pretende licenciar o Projeto Apolo na Serra do Gandarela, e as diversas mineradoras com “mini-minas” provavelmente associadas e ela, como a Mina do Lopes, Ferro Puro, Alto Palmital, Flapa, MR, JMN e outras na Serra do Baú, não desistem de minerar toda a região.

Por isso permanece a ameaça à Serra do Gandarela e sua relevância, assim como à qualidade de vida nas comunidades do entorno e ao potencial do Parque Nacional para dinamizar as economias dos municípios com o turismo de lazer, histórico, cultural, científico e ecológico.